
DOR NO RECÉM-NASCIDO: PERSPECTIVAS DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
2019; Volume: 23; Issue: 1 Linguagem: Português
10.25110/arqsaude.v23i1.2019.6580
ISSN1982-114X
AutoresLidiane Cortivo Asolini Moretto, Eleandro Rodrigues Perondi, Marcela Gonçalves Trevisan, Géssica Tuani Teixeira, Tainá Cristina Hoesel, Lediana Dalla Costa,
Tópico(s)Palliative and Oncologic Care
ResumoObjetivou-se analisar a dor no recém-nascido sob a perspectiva da equipe multiprofissional de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, com abordagem quantitativa, realizado com 27 profissionais. A coleta de dados deu-se durante o mês de junho de 2016 por meio de um questionário estruturado fechado elaborado com base no questionário utilizado por Chermont et al. (2003). O instrumento abordou dados sociodemográficos, os critérios de identificação da dor, a conduta assistencial adotada, os sinais clínicos que motivaram a escolha da conduta, a análise da efetividade das intervenções e os procedimentos assistenciais capazes de ocasionar a dor. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva e distribuição de frequências por meio do programa Statistical Package for Social Science (SPSS) versão 21.0. A equipe multiprofissional concordou que o recém-nascido sente dor (100%). O choro e a expressão facial foram as manifestações comportamentais mais observadas (88,9%). Os parâmetros fisiológicos utilizados para detectar a presença de dor identificaram a frequência cardíaca (81,5%), frequência respiratória (74,1%) e êmese, pressão arterial e hipertermia (11,1%). O enrolamento de conforto foi a conduta de intervenção não farmacológica mais citada (66,7%). Conclui-se que, a equipe multiprofissional identifica a dor no recém-nascido, contudo, suas assistências não se fundamentam em boas práticas por meio da aplicação de escalas e protocolos.
Referência(s)