
Violência conjugal e família de origem: perfil discriminante de parceiros que cometem e não cometem infidelidade
2018; Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS); Volume: 49; Issue: 4 Linguagem: Português
10.15448/1980-8623.2018.4.26272
ISSN1980-8623
AutoresPatrícia Manozzo Colossi, Denise Falcke,
Tópico(s)Intimate Partner and Family Violence
ResumoEste estudo identificou como os participantes que cometeram e os que não cometeram infidelidade se diferenciam quanto à violência conjugal e experiências na família de origem. Foram pesquisados 384 mulheres e 216 homens (n=600), maiores de idade, em relacionamento de namoro, casamento ou união estável há pelo menos seis meses, recrutados por mídias sociais e acessados por plataforma digital. Os instrumentos foram: questionário de dados sociodemográficos, Revised Conflict Tactics Scale, questionário de experiências familiares e escalas de infidelidade (percepções-PDIS, atitudes-EAI e propensão-EPI). Os resultados revelaram a propensão e as atitudes relacionadas à infidelidade como dimensões discriminantes entre os grupos. As experiências de negligência física, abuso sexual, ajustamento psicológico materno/paterno, abuso físico materno e aliança parental na família de origem revelaram maior poder discriminante; e a agressão psicológica foi a expressão violenta que apresentou maior discriminação entre os grupos. Os resultados indicam a relevância de enfocar os aspectos associados à violência como forma de prevenção, nos âmbitos primário, secundário e terciário.
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