
Armazenar tubos de silicone antes do empacotamento impede a esterilização?
2018; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO; Volume: 31; Issue: 5 Linguagem: Português
10.1590/1982-0194201800072
ISSN1982-0194
AutoresJúnnia Pires de Amorim Trindade, Lara Stefânia Netto de Oliveira Leão Vasconcelos, Evandro Leão Ribeiro, Evandro Watanabe, Anaclara Ferreira Veiga Tipple,
Tópico(s)Healthcare and Environmental Waste Management
ResumoResumo Objetivo: Determinar a carga microbiana de tubos de silicone imediatamente após a limpeza e em diferentes intervalos de armazenamento. Métodos: Estudo experimental que analisou tubos de silicone oriundos da assistência ao paciente cirúrgico. Foi conduzido após aprovação do Comitê de Ética (protocolo n° 1.277.077), no período de setembro a novembro de 2015, com tubos oriundos do Centro de Material e Esterilização (CME) de um hospital geral de grande porte da região Centro-Oeste do Brasil. Os tubos foram segmentados: extremidade 01, 02 e meio e novamente segmentados, conforme intervalos de tempo preestabelecidos em zero, 12 e 24 horas. Os fragmentos foram preenchidos com água estéril, vedados e submetidos a cinco minutos de sonicação. A água foi filtrada em Millipore 0,45 µm e as membranas incubadas a 35°C por 24 horas em ágar nutriente. As membranas foram removidas e dispostas em tubos de ensaio, contendo 1mL de solução salina, que foram agitadas por cinco minutos e submetidos a técnica de alça calibrada. Resultados: Houve aumento da carga microbiana na ordem de uma grandeza na escala logarítmica a cada 12 horas (p<0,05), nas condições de limpeza e armazenamento proporcionados pela instituição, nos grupos experimental e controle positivo, e não houve diferença quando comparados o meio e extremidades dos tubos de silicone (p>0,05) nos períodos zero, 12 e 24 horas. Conclusão: A depender da carga microbiana inicial, o aumento da ordem uma grandeza pode resultar no insucesso da esterilização, achados que ratificam a não permanência de PPS na área limpa aguardando o processamento.
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