Artigo Acesso aberto Produção Nacional

High prevalence of physical inactivity among adolescents living with HIV/AIDS

2015; Elsevier BV; Volume: 33; Issue: 3 Linguagem: Inglês

10.1016/j.rppede.2015.06.003

ISSN

2359-3482

Autores

Luana Fiengo Tanaka, Maria do Rosário Dias de Oliveira Latorre, Aline Medeiros da Silva, Thais Cláudia Roma de Oliveira Konstantyner, Stela Verzinhasse Peres, Heloísa Helena de Sousa Marques,

Tópico(s)

HIV/AIDS Research and Interventions

Resumo

To assess the prevalence of physical inactivity among adolescents with HIV/AIDS, as well as associated factors. Ninety-one adolescents (from 10 to 19 years old) with HIV/AIDS who are patients at a university follow-up service were interviewed. Anthropometric data (weight, height, and waist circumference) were measured twice; clinical information was obtained from medical records, and habitual physical activity was assessed by a questionnaire proposed by Florindo et al. The cutoff point for sedentariness was 300 minutes/week. The prevalence of inadequate height for age, malnutrition, and overweight/obesity was 15.4%, 9.9% and 12.1%, respectively. The most common physical activities were soccer (44.4%), volleyball (14.4%) and cycling (7.8%). The median times spent with physical activity and walking/bicycling to school were 141 min and 39 min, respectively. Most adolescents (71.4%) were sedentary and this proportion was higher among girls (p=0.046). A high prevalence of physical inactivity among adolescents with HIV/AIDS was observed, similar to the general population. Promoting physical activity among adolescents, especially among girls with HIV/AIDS, as well as monitoring it should be part of the follow-up routine of these patients. Verificar a prevalência de sedentarismo entre adolescentes com HIV/Aids e seus fatores associados. Foram entrevistados 91 adolescentes de 10 a 19 anos, com HIV/Aids, em acompanhamento em uma unidade de infectologia universitária. Foram coletados dados antropométricos (peso, altura e circunferência da cintura) em duplicata, informações clínicas foram obtidas nos prontuários médicos e a prática de atividade física habitual foi medida por meio do questionário proposto por Florindo et al. O ponto de corte para sedentarismo foi de 300 minutos/semana. As prevalências de altura inadequada para idade, desnutrição e sobrepeso/obesidade foram de 15,4%, 9,9% e 12,1%, respectivamente. As atividades físicas mais citadas foram: futebol (44,4%), voleibol (14,4%) e andar de bicicleta (7,8%). Os tempos medianos dispendidos com a prática de atividade física e caminhando/andando de bicicleta até a escola foram de 141 minutos e 39 minutos, respectivamente. A maioria dos adolescentes (71,4%) era sedentária, proporção maior entre as meninas (p=0,046). Foi observada alta prevalência de sedentarismo entre adolescentes com HIV/Aids, prevalência essa semelhante àquela observada na população geral. Promover a prática de atividade física entre adolescentes – especialmente entre meninas – com HIV/Aids, assim como monitorá-la, deve fazer parte da rotina de acompanhamento desses pacientes.

Referência(s)