
Isolamento e diferenciação das células-tronco da polpa dentária canina em células progenitoras neurais
2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 71; Issue: 6 Linguagem: Português
10.1590/1678-4162-10672
ISSN1678-4162
AutoresMatheus Pippi da Rosa, Emanuelle Bortolotto Degregori, Juliana Germano Ferst, Micheli Mainardi Pillat, Kalyne Bertolin, João Ricardo Malheiros de Souza, Lucas Krusch Bello, Saulo Tadeu Lemos Pinto Filho, Daniel Curvello de Mendonça Müller,
Tópico(s)Neurogenesis and neuroplasticity mechanisms
ResumoRESUMO O objetivo deste estudo foi verificar a capacidade de diferenciação das células-tronco da polpa dentária canina em células progenitoras neurais bem como quantificar obtenção e viabilidade celular, durante três passagens em cultura. As células foram extraídas da polpa dentária de dois cadáveres caninos, com aproximadamente dez meses de idade, que foram a óbito em decorrência de traumatismo automotivo. Após três subculturas, realizou-se avaliação da viabilidade celular por quantificação em câmara de Neubauer. A partir disso, induziu-se diferenciação neural em meio de cultura neurobasal (Gibco™), com células aderidas ao plástico ou suspensas em placas tratadas com agarose. Após sete e 14 dias em cultivo indutor, observou-se morfologia e perfil imunofenotípico utilizando citometria de fluxo e imunocitoquímica fluorescente. Aos 14 dias as células apresentaram alto grau de expressão para marcadores anti-nestina e anti-glial fibrillary acidic protein (anti-GFAP). Anteriormente, obteve-se ao 25º dia, média de 18x10⁶ células viáveis indiferenciadas oriundas do tecido pulpar. Sugere-se que as células-tronco indiferenciadas da polpa dentária canina apresentem índices satisfatórios de diferenciação em células progenitoras neurais, aderidas ou suspensas em cultura. A polpa dentária dos dentes decíduos caninos, fornece células indiferenciadas viáveis em quantidade adequada.
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