COEFICIENTE DE DIGESTIBILIDADE APARENTE DE ALIMENTOS UTILIZADOS EM DIETAS DE TAMBAQUI
2018; INSTITUTO DE PESCA - APTA - SEC. DE AGR. E ABAST. - SP; Volume: 44; Issue: 2 Linguagem: Português
10.20950/1678-2305.2018.316
ISSN1678-2305
AutoresHellen Buzollo, Thiago Matias Torres do Nascimento, Lidiane Cristina Gonçalves de Sandre, Lígia Maria Neira, Rosângela Kiyoko Jomori, Dalton José Carneiro,
Tópico(s)Aquaculture disease management and microbiota
ResumoA qualidade da dieta pode ser avaliada quantificando a habilidade dos peixes para digerir os alimentos. Portanto, este estudo teve como objetivo determinar os coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) para proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE) e energia bruta (EB) de nove ingredientes proteicos e sete ingredientes energéticos mais comumente usados em dietas comerciais para tambaqui. No total, 510 juvenis de tambaqui foram alimentados com dietas-teste contendo uma dieta de referência suplementada com um marcador de digestibilidade inerte (Cr2O3). As análises de digestibilidade mostraram que o glúten de milho apresentou o CDAPB(98,09%) e CDAEB (96,91%) mais alto, enquanto que a levedura de álcool apresentou o menor CDAPB (63,17%) e CDAEB (46,24%). Os ingredientes proteicos foram revelados como excelentes fontes de lipídios (CDAEE > 85,0%), com exceção do glúten de trigo (CDAEE: 63,73%). O milho (94,5%) e o farelo de trigo (86,08%) apresentaram o CDAPB mais alto de todos os ingredientes energéticos. Não foram observadas diferenças significativas no CDAEE dos ingredientes energéticos testados. Dos ingredientes energéticos testados, o óleo de milho (95,7%), óleo de peixe (93,61%), o óleo de soja (93,31%) e o milho (88,70%) apresentaram o CDAEB mais alto. O uso de ingredientes proteicos e energéticos com altos coeficientes de digestibilidade, como os relatados, pode orientar a formulação de dietas de alta qualidade para tambaqui.
Referência(s)