O Controle sobre os Espaços (Patrimonialização, Privatização e Monopolização): o Caso das Ondas de Surfe
2019; FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE; Issue: 34 Linguagem: Português
10.21669/tomo.v0i34.10152
ISSN2318-9010
Autores Tópico(s)Cruise Tourism Development and Management
ResumoNeste artigo, as ondas do litoral costeiro são consideradas “materialidades naturais” que adquirem visibilidade principalmente através da sua qualidade para a prática do surfe. As ondas constituem um bom meio para identificar diferentes processos de apropriação. Considerando os territórios e suas configurações espaciais, assim como as vontades dos praticantes e/ou as formas de regulação política, três processos de apropriação de ondas são identificados, cada um levando a diferentes resultados, sejam de ordem política, econômica, sejam “identitária”. Em primeiro lugar, as ondas de surfe podem ser patrimonializadas a fim de identificação territorial (principal caso analisado aqui). Elas também podem ser pura e simplesmente privatizadas, a fim de alcançar lucros estritamente econômicos. Finalmente, elas podem ser mais ou menos monopolizadas, a fim de manter uma comunidade fechada em si mesma. Essas três formas de apropriação, constituídas a partir de casos analisados em diferentes pesquisas de campo, permitem insistir no fato de que os processos de apropriação de um objeto homogêneo como a onda podem trazer resultados completamente diferentes.Palavras-chave: Ondas de surfe. Processos de apropriação. Patrimonialização. Privatização. Monopolização
Referência(s)