
Falar mineiro: trocando meia dúzia por seis
2018; UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO; Volume: 6; Linguagem: Português
10.58967/caletroscopio.v6.nesp.2018.3905
ISSN2318-4574
AutoresVanessa Dornelas, Maria do Carmo Viegas,
Tópico(s)Linguistic Variation and Morphology
ResumoResumo: O presente trabalho tem por objetivo o estudo das variantes seis ~ meia empregadas por informantes da cidade de Conselheiro Lafaiete, Minas Gerais, área considerada de falar mineiro, segundo Zágari (1998). Observamos que existem contextos em que seis não varia com meia; assim, há condições de variância e de invariância. Para a realização deste estudo, baseamo-nos na Teoria da Variação e Mudança Linguística (LABOV, [1972] 2008). Além dela, adotamos também, para a análise, a Teoria Multissistêmica, conforme Castilho (2010). Consideramos a influência da faixa etária, tendo em vista que esse grupo de fator evidenciará se alguma variante se encontra em progressão. Foram feitas gravações da leitura de sequências numéricas relacionadas a vários temas: números de: telefone, Código de Endereçamento Postal, residência, capítulo de livro, senha de banco, placa de carro, ônibus, revista, indicação de preço, data de nascimento, indicação de horas, nota de prova, idade e código de barras. Observamos indícios de mudança em progresso em relação ao uso da variante seis em alguns temas e encontramos indícios de deslexicalização do item meia.Palavras-chave: Seis ~ Meia. Teoria da variação e mudança linguística. Teoria multissistêmica. Falar mineiro.
Referência(s)