
ARTE DE PROTESTO EM ENREDOS DO GRUPO ESPECIAL CARIOCA
2019; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; Volume: 5; Issue: 2 Linguagem: Português
10.26512/cmd.v5i2.22016
ISSN2318-5422
AutoresCarlos Eduardo Sanches da Silva, Fátima Costa de Lima,
Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoA partir da teoria crítica e literária, o artigo apresenta as escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro como organismos dinâmicos que vivem suas próprias contradições. Contra perspectivas míticas ou românticas, a noção de “escola de samba” considera sua origem histórica em zonas de exclusão social e sua aceitação e cooptação por forças econômicas e midiáticas, contradições evidenciadas na relação entre os sentidos de alguns enredos e aquilo que suas comunidades afirmam. Mesmo que questões econômicas e de produção limitem por vezes o escopo temático e de desenvolvimento dos elementos artísticos dos desfiles carnavalescos, em 2018 algumas escolas produziram enredos políticos de protesto que impactaram debates sociais da atualidade nacional - em especial, o golpe de Estado de 2016. O artigo atravessa enredos da Unidos da Tijuca (1982), Império Serrano (1982, 1986), Mangueira (1988), Vila Isabel (1990), Paraíso do Tuiuti (2018) e Beija-Flor (1989, 1990, 2018).
Referência(s)