Artigo Acesso aberto Produção Nacional

EU SOU PRISIONEIRO DO KRENAK

2018; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL; Volume: 12; Issue: 2 Linguagem: Português

10.22456/1982-6524.83361

ISSN

1982-6524

Autores

Antônio Hilário Aguilera Urquiza, Sônia Rocha Lucas,

Tópico(s)

Indigenous Health and Education

Resumo

O Texto apresenta um fragmento da dissertação de mestrado em Antropologia Sociocultural, do estudo a partir do olhar da criança indígena da atual situação do processo de regularização fundiária dos Kaiowá e Guarani no estado de Mato Grosso do Sul (retomada Pakurity). Entre os relatos para a pesquisa o líder indígena fez questão de constar a sua passagem pelo Reformatório Agrícola Indígena Krenak – Minas Gerais. A partir desta solicitação, elegemos como objetivo desse trabalho, apresentar uma das diversas histórias vivenciadas pelos indígenas durante a ditadura militar. Os procedimentos metodológicos foram o trabalho de campo e a partir dele, a observação participante, diário de campo e outras formas de registros. Podemos dizer que os relatos dos indígenas, em específico do senhor Bonifácio, liderança na retomada, trazem à luz as violências e os abusos sofridos em forma de prisões ilegais, violências físicas, trabalhos forçados e até a remoção, seja forçada ou sob coação e esbulho de suas terras tradicionais. Trazer a memória um dos diversos casos de indígenas presos no Krenak é não permitir o esquecimento das violências praticadas pelo Estado brasileiro e que devem ser reparadas.

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