Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Faces ficcionais da paixão. <em>Meu amor</em>, de Beatriz Bracher

2013; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO; Volume: 5; Issue: 9 Linguagem: Português

10.35520/flbc.2013.v5n9a17421

ISSN

1984-7556

Autores

Darville Lizis,

Tópico(s)

Literature, Culture, and Criticism

Resumo

Se a humanidade começou a produzir ficção para tentar explicar o mundo, Beatriz Bracher tece uma espécie de geografia de algo igualmente incognoscível: a paixão. Nesse sentido, transita por diferentes espaços sociais e culturais, em escrita que prioriza a prosa, mas adere igualmente ao verso. “A coruja”, por exemplo, chega a remeter à cantiga medieval galego-portuguesa. Goldman afirma que, na tentativa de não se submeter ao sistema, a arte implode a forma. Nas histórias de que tratamos aqui, as palavras dão conta do tema por efeito da simbiose, para benefício da linguagem.

Referência(s)