
Leonardo Gandolfi, cafona de vanguarda
2018; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO; Volume: 8; Issue: 16 Linguagem: Português
10.35520/flbc.2016.v8n16a17320
ISSN1984-7556
Autores Tópico(s)Linguistics and Education Research
ResumoO longo debate sobre a tensão entre vanguarda e kitsch é resumido neste texto com base em ideias de Clement Greenberg, Jesús Martín-Barbero, Peter Bürger e outros autores. A pavimentação teórica leva à poesia do carioca Leonardo Gandolfi, apresentado como “cafona de vanguarda”. O aparente paradoxo da curiosa expressão se desfaz na lida com os poemas, expostos no tocante à recriação de fragmentos do universo da música dita brega. Exigente de consciência literária, a operação rende versos que, belos em si, promovem desde a aproximação entre vida e arte até a articulação entre cita e trauma.
Referência(s)