Escenario de riesgo de introducción de la influenza tipo A en México estimado mediante geointeligencia
2019; Pan American Health Organization; Volume: 43; Linguagem: Português
10.26633/rpsp.2019.32
ISSN1680-5348
AutoresEnríque Ibarra-Zapata, Darío Gaytán-Hernández, Gustavo Mora Aguilera, Miguel Ernesto González Castañeda,
Tópico(s)Viral Infections and Vectors
ResumoEstimate the probabilistic potential of introduction of the causative agent of influenza type A in Mexico, using geo-intelligence applied to health.Ecological study of 1,973 influenza outbreaks with a high degree of pathogenicity, worldwide during the period 2014-2016. Geospatial modeling was developed with geo-intelligence tools such as spatial representation, a relational model, spatial characterization of the inoculum source with the maximum entropy model and the receiver operating characteristic (ROC) curve, using multicriteria spatial analysis. This was validated with the Moran index and geographically weighted regression.Isochrones (at an initial distance of 548 km) were estimated for health risks and their exponential growth; at the fourth isochrone, the east and west coasts of the United States of America and a part of Central America were identified as possible areas that favor the introduction of the pathogen. Also, a COR curve = 0.923 was obtained; two risk periods for introduction were identified (September-March and April-August, with north-south and south-north trajectories, respectively) with high positive autocorrelation for geospatial modeling; and in one scenario, more than half of Mexico was found to be at high risk of introduction, with an estimated 78 million people exposed. A positive association was identified between significant risk areas (p < 0.001).More than 50% of Mexican territory was found to be at risk of introduction of the causative agent of influenza type A, with approximately 70% of the population exposed.Estimar o cenário probabilístico em potencial de introdução do vírus da influenza A no México com o uso de inteligência geográfica em saúde.Estudo ecológico de 1.973 surtos mundiais de influenza de alta patogenicidade ocorridos no período 2014–2016. Foi desenvolvido um modelo geoespacial com ferramentas de inteligência geográfica, como representação espacial, modelo de conexidade, caracterização espacial da fonte de inóculo com o modelo de máxima entropia e curva ROC (receiver operating characteristic) com avaliação espacial por múltiplos critérios e validação com o índice de Moran e regressão geograficamente ponderada.Foram estimadas isócronas do risco de saúde com uma distância de 548 km e o crescimento exponencial destes linhas; até a quarta isócrona, foram identificadas as costas leste e oeste dos Estados Unidos (EUA) e parte da América Central como possível superfície que favorece a introdução do vírus. Foi também estimada uma curva ROC de 0,923, sendo identificados dois períodos de risco de introdução do vírus (setembro–março e abril–agosto) com trajetórias de norte-sul e sul-norte, respectivamente, com elevada autocorrelação positiva para o modelo geoespacial. Foi estimado um cenário em que mais da metade do México apresenta alto risco de introdução do vírus da influenza, com 78 milhões de pessoas expostas. E foi observada uma associação positiva entre as áreas de risco significativo (P < 0,001).Observa-se que mais de 50% do território mexicano está sob risco de introdução do vírus da influenza A, com cerca de 70% da população exposta.
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