Artigo Acesso aberto Produção Nacional

O lugar dos poetas negros Luis Gama, Cruz e Souza, Lino Guedes e Solano Trindade nas páginas da história da literatura brasileira: um olhar por três histórias da poesia brasileira

2019; Volume: 7; Issue: 2 Linguagem: Português

10.5212/muitasvozes.v.7i2.0001

ISSN

2238-7196

Autores

Dênis Moura de Quadros, Mousquer Antônio Carlos,

Tópico(s)

Cultural, Media, and Literary Studies

Resumo

Ao falarmos de poetas negros brasileiros conseguimos recordar de alguns nomes como Luís Gama (1830-1882), Cruz e Sousa (1861-1898), Lino Guedes (1897-1951) e Solano Trindade (1908-1974), escritores negros que resistiram aos preconceitos da sociedade em que estavam inseridos. Escolhemos esses nomes a partir da lista elencada por Zilá Bernd em Poesia negra brasileira: antologia (1992) e o recorte se deu por autores do século XIX e XX, séculos contemplados pelos autores das três histórias da poesia aqui analisadas. Pensando nesse apagamento, procuramos esses quatro poetas negros nas histórias da poesia brasileira: Apresentação da poesia brasileira (1965) de Manuel Bandeira, Do barroco ao modernismo (1979) de Péricles Eugênio da Silva Ramos e Uma história da poesia brasileira (2007) de Alexei Bueno. Dos quatro poetas Luís Gama aparece diluído, o que garante pouco espaço e deslegitimação de seu discurso, já Cruz e Sousa é o único poeta que aparece nas três histórias analisadas, enfatizando seu desejo de embranquecimento, enquanto que Lino Guedes e Solano Trindade, poetas que escrevem poesias de resistência, não são nem citados.

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