Artigo Acesso aberto Revisado por pares

O CONCEITO DO BELO EM AGOSTINHO DE HIPONA

2019; Volume: 1; Issue: 1 Linguagem: Português

10.35357/2596-092x.v1n1p9/2019

ISSN

2596-092X

Autores

Rogério Miranda de Almeida,

Tópico(s)

Biblical Studies and Interpretation

Resumo

Estas reflexões têm como principal objetivo mostrar como a concepção do belo em Agostinho de Hipona é tributária da tradição platônico-aristotélica e das Escrituras. No que tange à primeira influência, a ênfase é colocada nas noções de simetria, de proporção, de forma, de unidade e, portanto, de belo. No que diz respeito às Escrituras, Agostinho considera em primeiro lugar o papel da criação e a ação de Deus no universo como o Ser a partir do qual todas as coisas se mantêm harmônica e proporcionalmente vinculadas entre si. Neste universo, ao pôr o acento sobre o homem como a imagem e semelhança de Deus, o teólogo explora igualmente o conceito de participação, que também remete a Platão e às Escrituras. O texto termina apontando para o paradoxo, tipicamente estoico, do apesar de, isto é, apesar do mal, existe o bem, apesar do feio e do desgracioso, existe o belo.

Referência(s)