Artigo Acesso aberto Produção Nacional

MAPEANDO AS CONTROVÉRSIAS QUE ENVOLVEM O PROCESSO DE MEDICALIZAÇÃO DA INFÂNCIA

2019; Associação Brasileira de Psicologia Social; Volume: 31; Linguagem: Português

10.1590/1807-0310/2019v31213211

ISSN

1807-0310

Autores

Saionara Aparecida Barbosa,

Tópico(s)

Youth, Drugs, and Violence

Resumo

Resumo O presente artigo tem como finalidade apresentar aspectos da discussão sobre as controvérsias presentes no processo de medicalização infantil, fruto de um estudo ainda em andamento, em um Programa de Mestrado em Psicologia1, orientado pela teoria Ator-Rede. Podemos observar que, no âmbito infantil, a medicalização provocou mudanças significativas, que se estendem desde o crescente aumento de seu uso até às constantes mudanças na visão de um trabalho viável com os pequenos. O brincar, visto como uma atividade não só de lazer, mas de elaboração e resolução de conflitos, está sendo, em muitos casos, relegado a um segundo plano e substituído pela medicação. Para mapear as controvérsias e entender como a rede da medicalização infantil tem sido construída, é necessário ouvir os atores envolvidos e seguir as cadeias que dão emergência a esse fenômeno.

Referência(s)