
Caracterização do processo de rigor mortis em músculos de cordeiros e carneiros da raça Santa Inês e maciez da carne
2018; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL; Volume: 32; Issue: 1 Linguagem: Português
10.22456/1679-9216.16790
ISSN1679-9216
AutoresIzabelle de Oliveira, Teófilo José Pimentel da Silva, Mônica Q. Freitas, Rogério Tortelly, Flávia de Oliveira Paulino,
Tópico(s)Meat and Animal Product Quality
ResumoO desenvolvimento do processo de rigor mortis das carcaças dos animais de açougue influenciam diretamente a qualidade da carne. As características do processo de rigor mortis em carcaça de ovinos durante o processamento industrial para obtenção de carcaças resfriadas só foram observadas em outros países e ainda não estabelecidas nas condições brasileiras. Assim, objetivou-se neste trabalho caracterizar o processo de rigor mortis dos músculos Longissimus dorsi e Triceps brachii de 12 carcaças ovinas durante o resfriamento industrial e a maciez da carne. Foram escolhidos aleatoriamente 12 ovinos machos inteiros da raça Santa Inês, sendo seis cordeiros e seis carneiros, abatidos no Matadouro Frigorífico de Campos – Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro. Após a sangria, analisou-se temperatura, pH, comprimento de sarcômero em diferentes intervalos de tempo (1h, 5h, 8h, 10h, 12h, 15h, 24h) e força de cisalhamento ou maciez (48h) dos cortes filé de lombo e paleta. Paralelamente, foi realizada a correlação entre a análise sensorial e a análise instrumental desses cortes. A temperatura da câmara fria variou de 4,2ºC (1h) a –0,5ºC (24h) e a temperatura média das carcaças foi de 28,58ºC e 0,24ºC, respectivamente. O pH médio inicial do músculo L. dorsi foi 6,67 e o final 5,61 e no músculo T. brachii foi de 6,73 (1h) e 5,68 (24h). A contração máxima do sarcômero do músculo L. dorsi ocorreu na 12ª hora (1,45mm) após a sangria e do músculo T. brachii, na 15ª hora (1,46mm). O filé de lombo foi mais macio (p
Referência(s)