
DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA DA CAVALINHA, Scomber japonicus HOUTTUYN, NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (BRASIL)
2017; Volume: 35; Issue: 1-2 Linguagem: Português
10.32360/acmar.v35i1-2.30889
ISSN2526-7639
AutoresMelquíades Pinto Paiva, Gualdino Afonso Té,
Tópico(s)Fish biology, ecology, and behavior
ResumoEste trabalho trata das capturas da cavalinha, Scomber japonicus Houttuyn, no Estado do Rio de Janeiro (Brasil), realizadas por traineiras, durante as pescarias da sardinha-verdadeira, Sardinella brasiliensis (Steindachner, 1879), nos anos de 1993-1997, espécies que são encontradas nos mesmos cardumes. As pescarias da cavalinha têm mais importância nos meses de março a agosto, com maiores capturas no outono (cerca de 50% da produção anual). A produtividade das pescarias da cavalinha decresce ao longo do ano, com o máximo de 0,8 t/lance no verão. Em geral, a produção da cavalinha não ultrapassa os 10% daquela que corresponde à sardinha-verdadeira. Os principais pesqueiros da cavalinha estão situados na baía da Ilha Grande e adjacências, que contribuem com 84% da produção anual da espécie no Estado. Em tais pesqueiros, mais de 90% das capturas da cavalinha se realizam entre o verão e o inverno, quando também são mais elevados os índices de produtividade. A cavalinha é capturada desde superfície até 60 m de profundidade, concentrando-se entre 11 – 40 m, com maior frequência na faixa de 21 – 30 m de profundidade.
Referência(s)