
PRIMEIRA REPÚBLICA EM PERNAMBUCO: flagelos da representação política (1904-1911)
2019; Volume: 37; Issue: 1 Linguagem: Português
10.22264/clio.issn2525-5649.2019.37.1.10
ISSN2525-5649
AutoresAndré Pinheiro da Silva Zacarias,
Tópico(s)Politics and Society in Latin America
ResumoO presente artigo analisa a governança eleitoral e o rompimento do domínio da mais poderosa oligarquia de Pernambuco na Primeira República. Na historiografia nacional foi solidificada a interpretação de que, entre 1889 e 1930, as oligarquias regionais eram mantidas no poder pela prática da fraude, o controle sobre o voto do eleitor e a hegemonia política dos partidos republicanos. Neste trabalho ratificamos tal percepção evidenciando a escolha do Congresso Federal em recusar a judicialização como tentativa para legitimar o ritual eleitoral. Deste modo, nem mesmo a inédita participação ativa de eleitores e marginalizados do direito do voto na eleição pernambucana de 1911, que resultou na queda da oligarquia Rosa e Silva, foi capaz de prover a reconfiguração necessária no sistema representativo do novo regime.
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