Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Contribuição ao Estudo da Borda da Plataforma Continental do Rio Grande do Sul

1985; Volume: 17; Issue: 17 Linguagem: Português

10.22456/1807-9806.21688

ISSN

1807-9806

Autores

L. R. Martins, Luci M. Arienti, YS Moura, Nathaly Maria dos Santos,

Tópico(s)

Fish biology, ecology, and behavior

Resumo

A Zona de Quebra da Plataforma Continental do Rio Grande do Sul foi estudada pelos autores, visando sua classificação de acordo com os parâmetros adotados por VANNEY & STANLEY (1983). Com base em dados levantados em várias campanhas efetuadas na região, a zona de quebra rio-grandense pode ser classificada como pertencente ao tipo encontrado em margens relativamente estáveis, de região temperada e apresentando terraços. O aporte terrígeno na zona de quebra, atualmente, é mínimo e a influência da zona das ondas para transporte e/ou retrabalhamento dos sedimentos é desconsiderada, já que a profundidade mínima da zona de quebra é de 80 metros. As correntes marinhas possuem pequena influência, inexistindo evidências de deposição atual de bioclastos, estando a dinâmica mais incisiva vinculada a fluxos gravitacionais (MARTINS et alii, 1980). Com relação às variações do nível do mar, foram reconhecidos pelos autores, sedimentos relíquias e “palimpséticos”, indicando que a linha de costa posicionava-se próxima a zona de quebra, durante a regressão no Pleitoceno Superior. No que se refere aos tipos de depósitos de minerais encontrados nessa região, a Zona de Quebra de Plataforma Continental do Rio Grande do Sul costuma apresentar calcário bioclástico, mas esta ocorrência merece ainda um estudo mais detalhado para avaliação de sua potencialidade.

Referência(s)
Altmetric
PlumX