
AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE DE IDOSAS PRATICANTES DE ATIVIDADES FÍSICAS E FATORES ASSOCIADOS
2018; Volume: 23; Issue: 2 Linguagem: Português
10.22456/2316-2171.64619
ISSN2316-2171
AutoresEmanuelly Casal Bortoluzzi, Júlia Pancotte, Marlene Doring, Daniela Bertol Graeff, Ana Sant'Anna Alves, Marilene Rodrigues Portella, Helenice de Moura Scortegagna, Bernadete Maria Dalmolin,
Tópico(s)Youth, Drugs, and Violence
ResumoO objetivo do estudo foi verificar a autopercepção de saúde de idosas praticantes de atividade física e fatores associados. Foi realizado um estudo transversal, recorte do estudo longitudinal do Centro de Referência e Atenção ao Idoso, no período de 2014 e 2015. Aplicou-se um questionário estruturado com questões sociodemográficas, comportamentais e clínicas. Participaram idosas que realizavam uma ou mais oficinas de exercícios físicos, como alongamento, ioga, pilates no solo, treinamento funcional e dança, no mínimo duas vezes por semana, há pelo menos um mês. Realizou-se análise descritiva e inferencial. Participaram do estudo 293 idosas, com idade média de 69 anos (± 6,9). A autopercepção de saúde foi relatada como positiva por 75,4% das idosas, e com relação a autopercepção de saúde negativa, não houve referência a saúde muito ruim e menos de 1% para saúde ruim. Na comparação de sua saúde no dia da entrevista com a de um ano atrás, 29,5% consideraram melhor e 56,8% igual, comparando com pessoas da mesma idade 62,5% referem estar melhor e 33,8% igual. Quanto a doenças crônicas, a maior frequência foi de hipertensão (58,6%), seguida por arritmia cardíaca (17,1%) e diabetes (11%). Houve associação entre autopercepção de saúde negativa e escolaridade, diabetes, arritmia cardíaca e uso de medicação. Conclui-se que a autopercepção de saúde pode ser influenciada pela escolaridade, condições clínicas, adesão e continuidade da prática de exercícios físicos em grupo.
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