NADJA, A PITONISA MODERNA: O ENCONTRO SERÁ CONVULSIVO, OU NÃO SERÁ
2018; Volume: 14; Issue: 23 Linguagem: Português
10.48075/rlhm.v14i23.18241
ISSN1983-1498
Autores Tópico(s)Linguistics and Language Studies
ResumoO texto a seguir centra-se em Nadja (1928), grande obra da literatura surrealista escrita por Andre Breton. O recorte apresentado e parte da minha dissertacao de Mestrado intitulada “Poeticas de tempo-espaco: Imagens em Nadja e La invencion de Morel ”. A partir da pergunta que abre a narrativa surrealista busco mostrar a jornada de autoconhecimento no qual se projeta Breton – autor e personagem – e a maneira como a figura de Nadja adquire importância neste processo, de modo que e possivel dizer que ha um antes e um depois da personagem feminina. Para tanto, utilizo como arcabouco teorico no que tange as questoes do autoconhecimento e das cartas de taro a autora Sallie Nichols (2001), que amparada na teoria de seu mestre Carl Jung, vai pensar a jornada de individuacao a partir dos arcanos maiores do baralho de Marselha; para contextualizar o devir e anomalo, Deleuse e Guattari (1997) e ainda, de modo geral no que compete ao modo como compreendo as imagens poeticas que emergem do texto em sua complexidade, o pensamento de Gaston Bachelard (1998), entre outros autores.
Referência(s)