
A política externa “ativa” e “altiva” do Brasil frente aos conflitos na Líbia e na Síria: desafiando o “cerco hegemônico”
2019; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS; Volume: 7; Issue: 1 Linguagem: Português
10.5752/p.2317-773x.2019v7n1p25-40
ISSN2317-773X
AutoresMatías Daniel Avelino Ferreyra Wachholtz,
Tópico(s)International Development and Aid
ResumoO objetivo deste trabalho é analisar o acionar da diplomacia brasileira frente aos conflitos armados na Líbia e na Síria, no marco das crises humanitárias e de segurança aquecidas com a “Primavera árabe”, em 2011. Tais crises se iniciam quando o Brasil ocupava uma vaga como membro não permanente no Conselho de Segurança. Nesse contexto, um dos objetivos da política externa “ativa” e “altiva”, formulada pelo governo de Luís Ignácio ‘Lula’ Da Silva, e herdada, até certo ponto, pelo governo de Dilma Rousseff, era a procura por uma maior participação brasileira em matéria de resolução de conflitos dentro do Sul global. Nessa direção, são avaliados os principais posicionamentos e propostas do Brasil frente a esses conflitos armados, considerando as parcerias estratégicas com países emergentes, e o “cerco” tradicionalmente estabelecido pelas grandes potências sobre o gerenciamento das crises e conflitos do Oriente Médio.
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