
O inglês necessário aos pilotos da “Esquadrilha da Fumaça”: quão específica pode ser a Língua para Fins Específicos?
2019; Grupo de Estudos Linguísticos do Estado de São Paulo; Volume: 48; Issue: 1 Linguagem: Português
10.21165/el.v48i1.2131
ISSN1413-0939
AutoresAna Lígia Barbosa de Carvalho e Silva,
Tópico(s)Academic Research in Diverse Fields
ResumoDe fato, um curso de Línguas para Fins Específicos (LFE) direciona-se a um determinado propósito, e por isso deve se guiar por uma análise de necessidades. Este artigo tem por objetivo problematizar a especificidade do inglês necessário a um grupo de pilotos militares da Força Aérea Brasileira (FAB), o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), ou “Esquadrilha da Fumaça”. Para tanto, realizamos uma revisão bibliográfica sobre o Inglês para Aviação e analisamos as situações de uso da língua pelo grupo. Os dados foram triangulados a partir de uma multiplicidade de participantes e procedimentos metodológicos, como entrevistas, grupos focais, observação e análise documental. Os resultados do estudo evidenciam que, paradoxalmente, a especificidade do inglês necessário ao EDA abarca até mesmo o chamado Inglês Geral, já que seus aviadores, além de pilotos, são oficiais militares que exercem, cumulativamente, funções administrativas, em solo, para representar a FAB e o Brasil no exterior.
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