Artigo Acesso aberto

História, memória e esquecimento de Tipiu: os relatos orais de um soldado expedicionário, boina azul do Suez (1959-1960)

2019; Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura; Volume: 5; Linguagem: Português

10.23899/relacult.v5i4.1161

ISSN

2525-7870

Autores

Miguel Caldas Machado,

Tópico(s)

Middle East and Rwanda Conflicts

Resumo

Minha investigação decorreu de duas frentes, primeiramente buscando entender os ocorridos no Batalhão Suez pelos olhos de Edemar, desde à viagem, o período é o conflito no Suez, e tendo como base a perspectiva do mesmo e em segundo lugar classificar suas memórias e compreender o que é esquecimento.O artigo visa analisar as memórias do pelotense que integrou o Batalhão Suez, pretendendo analisar a visão de Edemar como espectador, comunicador e atuante do conflito, estando presente no local, tendo participado ativamente da batalha, prestando seus relatos sobre a guerra e partilhando sua lembrança. Na busca pelas recordações de Edemar, foi evidente a barricada que se encontra para a produção da pesquisa na memória criada e produzida, e na memória realmente vivenciada pelo mesmo, pois o projeto tem objetivo de buscar lembranças e dar visão do conflito pelos olhos do mesmo.Durante os conflitos no Oriente Médio, quando este foi atuante e integrou a 1ª missão de paz da ONU, ligado a Força das Nações Unidas da Paz, com o intuito da contenção dos conflitos bélicos e auxílio no controle das calamidades ocorridas na região do Canal do Suez e na Guerra homônima, sendo soldado, do 5º contingente brasileiro a ser enviado ao Batalhão de Infantaria.Nos anos de 1956 até meados de 1960, quando os inúmeros jovens brasileiros, se lançaram rumo ao Egito com a promessa de um melhor status financeiro e a possibilidade de conhecer o mundo, Edemar foi um dos jovens, tendo por objetivo ir para Napole.

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