Artigo Produção Nacional

A REVOLTA QUE NÃO HOUVE: APRESENTANDO UMA TENTATIVA DE CONSPIRAÇÃO

2018; Issue: 11 Linguagem: Português

10.22409/rcc.v0i11.2879

ISSN

2238-9288

Autores

Carlos Henrique dos Santos Ruiz,

Tópico(s)

Brazilian History and Foreign Policy

Resumo

Em 1o de Abril de 1964, ocorre o Golpe Civil-Militar, destituindo o presidente constitucional da Republica Joao Goulart. Sob o novo regime, muitos de seus participantes e apoiadores acreditavam que os militares logo devolveriam o poder aos civis. Mas, com a prorrogacao do mandato do General Castelo Branco e a consequente cassacao de expoentes historicos civis apoiadores do golpe, como Juscelino Kubitschek, outras liderancas comecaram perceber que um grupo dos militares procurava se hegemonizar no poder, estabelecendo sua direcao politica, economica e ideologica sobre o conjunto da sociedade. Ao que tudo indica, o Governador de Sao Paulo Adhemar de Barros entendeu que seria o proximo politico a ser cassado e face a impopularidade do regime devido a crise economica, ele se alia com varios grupos politicos distintos, e conjuntamente planejaram um contra golpe, liderado por Adhemar de Barros, o qual nao aconteceu. O objetivo deste artigo e fazer uma apresentacao sobre a tentativa de revolta, bem como uma retomada historica do periodo (1961-67). As questoes serao abordadas brevemente em âmbito politico: na primeira sessao o governo Joao Goulart e na segunda o governo Castelo Branco. Ja na terceira sera apresentada e analisada a tentativa de revolta. Ao final, se respondera a seguinte pergunta: O que foi a “Revolta que Nao Houve”? EVOLTA QUE NAO HOUVE: APRESENTANDO UMA TENTATIVA DE CONSPIRACAO1 Carlos Henrique dos Santos Ruiz2 Resumo Palavras-chaves: Adhemar de Barros; Militares; Articulacao politica Abstract On April 1, 1964, the Civil-Military Coup took place, dismissing the constitutional president of the Republic Joao Goulart. Under the new regime, many of its participants and supporters believed that the military would soon return power to civilians. But with the extension of the mandate of General Castelo Branco and the consequent annulment of historical civilian supporters of the coup, such as Juscelino Kubitschek, other leaders began to realize that a group of the military sought to hegemonize in power, establishing their political, economic and ideological leadership on society as a whole. The Governor of Sao Paulo Adhemar de Barros apparently understood that he would be the next politician to be annulled, and in view of the unpopularity of the regime due to the 1 Este artigo e uma versao resumida da dissertacao de mestrado “A Revolta que Nao Houve: Adhemar de Barros e a Articulacao contra o Golpe Civil-Militar (1964-66)”, sob orientacao do professor doutor Paulo Ribeiro Rodrigues da Cunha, pesquisa que contou com apoio de bolsa CAPES. 2 - c

Referência(s)
Altmetric
PlumX