
A luta de Rigoberta Menchú: a narrativa de testemunho em face da discriminação racial e de gênero
2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO; Volume: 4; Issue: 2 Linguagem: Português
ISSN
2594-4231
AutoresCarlos Giovani Dutra Del Castillo,
Tópico(s)Latin American Literature Studies
ResumoEste artigo objetiva demonstrar a importância do livro Me llamo Rigoberta Menchu y asi me nacio la consciencia (1983) no que concerne aos direitos dos indigenas e das mulheres, assim como uma narrativa fundamental do genero de denuncia e testemunho. Ativista dos direitos humanos da Guatemala, Rigoberta Menchu (1959 -) nasceu em uma familia camponesa de etnia indigena maya-quiche. Sua vida foi marcada pelo sofrimento, pobreza, discriminacao racial e pela violenta repressao, por parte das classes dominantes guatemaltecas, as quais reprimiam as aspiracoes de justica social dos trabalhadores do campo. Portanto, essa obra e fundamental como fonte de discussao tanto das questoes etnico-raciais quanto de genero feminino (os direitos das mulheres que trabalham no campo) e de genero literario e autobiografico, no que tange ao aspecto testemunhal.
Referência(s)