Rechazo y gestión en vacunaciones: sus claroscuros
2019; Pan American Health Organization; Volume: 43; Linguagem: Espanhol
10.26633/rpsp.2019.54
ISSN1680-5348
AutoresMaría Hortal, José Luis Di Fábio,
Tópico(s)Bacterial Infections and Vaccines
ResumoVaccinating children has been an unquestioned tradition for many years. However, there is now great concern over the growing rejection of childhood vaccination, as well as other less evident obstacles that affect vaccination coverage.Multiple factors are involved in the rejection of a specific vaccine or vaccination in general, including actions by anti-vaccination groups, as well as disinformation or the dissemination of erroneous information. In some countries, delays in completing the immunization schedule may be due to poor program management. These factors compromise effective vaccination coverage, constituting a serious threat to public health.Susceptible populations constantly change, due to epidemiological shifts determined by phenomena such as globalization and various conflicts that interfere in the operation of health services. In recent years there have been outbreaks of previously controlled diseases such as diphtheria, whooping cough, and measles, resulting both from imported cases and from deficiencies in national immunization programs.This paper explores different aspects of the increasing frequency of vaccine rejection. There is a need for a review of its causes and for the design of innovative strategies and approaches to regain acceptance of vaccination and its place as the most cost-effective tool in public health.Durante muitos anos, vacinar os filhos foi uma tradição inquestionável; atualmente, porém, há grande preocupação com a crescente recusa das vacinas da infância, além de outros obstáculos mais difíceis de visualizar que afetam a cobertura vacinal.Múltiplos fatores concorrem para influenciar a recusa a uma vacina específica ou à vacinação em geral, seja pela ação de grupos antivacina ou pela desinformação ou divulgação de dados incorretos. Em alguns países, a situação é complicada por atrasos no cumprimento do calendário vacinal devido a possíveis falhas na gestão dos programas. Tudo isso compromete o nível efetivo das coberturas de vacinação e constitui grave ameaça à saúde pública.As populações suscetíveis a doenças imunopreveníveis estão em constante mutação devido a mudanças epidemiológicas, determinadas por fenômenos como a globalização ou diferentes conflitos que interferem com as ações de saúde. Recentemente, foram registrados surtos de doenças antes controladas, como a difteria, a coqueluche e o sarampo, seja por casos importados ou por falhas nos programas nacionais de imunização.Este artigo visa explorar os diferentes componentes que contribuem para a frequência crescente da recusa vacinal, o que exige uma reanálise dos fatores causais e o delineamento de estratégias e enfoques inovadores para recuperar a aceitação das vacinas e de seu papel como a mais custo-efetiva das ferramentas em saúde pública.
Referência(s)