Artigo Acesso aberto Revisado por pares

O vício inerente: Fronteiras materiais, simbólicas e morais nas apostas do turfe

2018; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; Volume: v.43 n.1; Linguagem: Português

10.4000/aa.2813

ISSN

2357-738X

Autores

Rômulo Bulgarelli Labronici,

Tópico(s)

Adventure Sports and Sensation Seeking

Resumo

Apesar da popularidade da prática de apostas no turfe, esta atividade aponta para uma fronteira moral inserida em suas estruturas. Durante a realização das corridas de cavalos, um sinal de alerta é constantemente acionado para com os limites que cada indivíduo possui com as apostas. Aqui, busca-se compreender como a categoria “vício” [no jogo] é imputada de valores estigmatizantes, acusatórios, em dois espaços distintos. O primeiro organizado para a realização de apostas em comparação com outros espaços onde se prega a abstinência desta atividade. Refiro-me aqui às “casas de jogo” e dos encontros regulares de grupos de autoajuda, denominados de Jogadores Anônimos (J.A.). A comparação busca compreender as disputas sobre a moral do jogo como um “campo” nos moldes de Bourdieu (2004) a partir da construção de narrativas que vão apresentar o jogo como uma atividade mais ou menos perigosa.

Referência(s)