Artigo Revisado por pares

Relação entre o tempo de enraizamento in vitro e o crescimento de plantas de bananeira na aclimatização.

2007; Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais; Volume: 13; Linguagem: Português

10.14295/oh.v13i0.1632

ISSN

2447-536X

Autores

Ester Alice Ferreira, Frederico Henrique da Silva Costa, Moacir Pasqual, Jonny Everson Scherwinski-Pereira, Filipe Almendagna Rodrigues, Adriene Matos Matos,

Tópico(s)

Banana Cultivation and Research

Resumo

Embora o Brasil se destaque como segundo maior produtor mundial de banana, problemas fitossanitarios como a sigatoka-negra tem trazido preocupacoes ao setor uma vez que, os danos provocados pela doenca, reduzem significativamente a producao das cultivares que atualmente sao plantadas e comercializadas. Na tentativa de resolver este entrave, novos genotipos de bananeira vem sendo produzidos e introduzidos pela Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, entre os quais estao a ‘Caipira’ (AAA), ‘Preciosa’ (AAAB) e ‘Japira’ (AAAB) que sao resistentes as principais sigatokas e ao mal-do-panama. O cultivo in vitro de apices caulinares e meristemas, tambem denominado de micropropagacao, constitui uma importante ferramenta para a rapida propagacao massal de clones com alto padrao genetico e fitossanitario, contribuindo para a distribuicao de genotipos de bananeira recentemente lancados pelos programas de melhoramento genetico (Gubbuk & Pekmezci, 2004). Dentre as fases que compoem o processo in vitro, o enraizamento/alongamento e considerado fundamental para a maioria das especies, uma vez que a obtencao de um sistema radicular funcional e uniforme em plantas micropropagadas e um requisito basico para que se alcancem elevadas taxas de sobrevivencia na fase de aclimatizacao. Contudo, estudos evidenciam que a reducao do periodo de enraizamento in vitro, ou mesmo sua eliminacao, nao prejudica a sobrevivencia e o posterior desenvolvimento de determinadas especies durante a aclimatizacao (Grattapaglia & Machado, 1998; Preece & Sutter, 1991), contribuindo significativamente para a reducao dos custos de producao e do tempo para a comercializacao (Cuzzuol et al., 1996; Debergh & Read, 1991). Soma-se a isto as afirmacoes de Grattapaglia & Machado (1998) e Woodhead & Bird (1998) de que, raizes mais curtas normalmente estao em fase de ativo crescimento, sendo mais adequadas ao transplante, por facilitar o manuseio, o pegamento e o posterior desenvolvimento ex vitro das plantas. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar a influencia do tempo de permanencia em meio de enraizamento sobre o crescimento in vitro e ex vitro de diferentes cultivares de bananeira.

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