
Violentar o Corpo da Imagem: uma estratégia para representar e resistir à barbárie
2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA; Volume: 15; Issue: 1 Linguagem: Português
10.14393/ouv24-v15n1a2019-11
ISSN1983-1005
Autores Tópico(s)Youth, Politics, and Society
ResumoO presente artigo busca refletir sobre a representação e a problematização da violência em trabalhos de arte contemporânea, tomando como fio condutor "Postais para Charles Lynch", do coletivo Garapa. Na obra, o grupo provoca falhas e ruídos em frames extraídos de vídeos de linchamentos para velar sua reprodução explícita e, simultaneamente, violar o corpo da imagem. Por meio da análise desse trabalho, da realização de entrevistas com os artistas e do diálogo com reflexões desenvolvidas por Joan Fontcuberta, Hito Steyerl e Jacques Rancière, procura-se investigar a presença e a circulação de imagens de suplício público do corpo no contexto da cultura digital, assim como o potencial da arte para ressignificá-las.
Referência(s)