
A injunção social da maternagem e a violência
2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; Volume: 27; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/1806-9584-2019v27n248990
ISSN1806-9584
AutoresMaria Cristina Baluta, Dircéia Moreira,
Tópico(s)Homelessness and Social Issues
ResumoResumo: Nos últimos séculos a mulher experimentou diversas conquistas relacionadas à sua forma de ser e estar no mundo, se adaptando às conjunturas sociais, econômicas, intelectuais e políticas. Com essa ocupação espacial da mulher, a liberdade de agir e de se expressar ficou mais latente, desobrigando-a dos comportamentos sociais compulsórios. Entretanto, persistem as amarras com alguns padrões seculares, entre eles, o mito da maternagem, que há muito se vincula ao instinto natural de ser mãe. Na contramão dessa imposição social, o Mapa da Violência 2015: Homicídio de Mulheres no Brasil aponta que as crianças, vítimas de violência, também têm as próprias mães como algozes e que as filhas são as mais agredidas. Cuidar de quem cuida é a possibilidade salutar de intervenção nos lares onde a maternagem é situação e não vocação. Para a elaboração do artigo foi utilizado o método da investigação histórica-crítica-propositiva, amparado na pesquisa bibliográfica.
Referência(s)