
INVESTIGAÇÃO DA PURIFICAÇÃO DE ÁGUA UTILIZANDO A SEMENTE DE MORINGA OLEÍFERA: SISTEMATIZAÇÃO DE UM CONHECIMENTO POPULAR LOCAL
2018; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA; Issue: 20 Linguagem: Português
10.13102/semic.v0i20.3290
ISSN2595-0339
AutoresJéssica Fernanda Ribeiro Oliveira,
Tópico(s)Geography and Environmental Studies
ResumoA escassez de água é um problema que tem chamado à atenção da população, devido a seu caráter global e imediato. Por causa desse problema, os procedimentos de purificação de efluentes que possibilitem o reuso da água estão sendo muito estudados. Os processos de adsorção são promissores, mas os adsorventes mais eficientes ainda são de alto custo, inviabilizando a generalização do uso deste tipo de processo. O estudo de adsorventes alternativos, de baixo custo, tem crescido em importância, visando aumentar o acesso aos procedimentos de purificação de efluentes. O uso de materiais naturais tem sido muito estudado, como forma de propor adsorventes de baixo custo e fácil recuperação (BRITO, 2010).Por causa de sua alta solubilidade, os corantes sintéticos estão entre as principais substâncias poluidoras de sistemas aquáticos (Kyzas, 2013). As perdas estimadas nos processos que usam corantes básicos podem chegar a 5% e para corantes reativos podem chegar a 50%. Calcula-se que só a indústria têxtil libera aproximadamente 100 ton./ano de corantes nos efluentes aquosos (Yagub, Sen, & Ang, 2012). Dentre os corantes básicos destaca-se o azul de metileno, que é bastante utilizado em processos industriais. Segundo ALMEIDA (2010) “a torta das sementes de Moringa oleífera apresenta boa capacidade de adsorção e pode ser usada para adsorver BTEX (Benzeno, Tolueno e Xilenos) em soluções aquosas”. Sabendo-se que a semente de moringa possui um potencial de adsorção elevado para BTEX, o respectivo estudo teve como objetivo utilizar a semente de Moringa como adsorvente para purificar efluentes contaminados pelo corante azul de metileno. Uma proteína termo resistente das sementes de moringa oleífera já foi purificada permanecendo ativa por 5 horas á 95 ºC, tendo uma melhor eficiência de coagulação com uma amostra tratada com aquecimento, quando comparadas a amostras tratadas sem a elevação de temperatura. O calor promove vibração das moléculas e consequentemente mais choques entre elas e esse fato pode ser responsável pela melhor eficiência na coagulação. (SANTOS, A. F. S. 2007).
Referência(s)