ANÁLISE AMBIENTAL E DESERTIFICAÇÃO NO PÓLO DE JEREMOABO: EXPLICAÇÃO A PARTIR DA ANÁLISE DOS INDICADORES SOCIAIS DE DESENVOLVIMENTO.
2018; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA; Issue: 20 Linguagem: Português
10.13102/semic.v0i20.3134
ISSN2595-0339
Autores Tópico(s)Geography and Environmental Studies
ResumoA pesquisa tem por objetivo contribuir com a discussão sobre análise ambiental, partindo dos indicadores de desenvolvimento em destaque o Pólo de Jeremoabo-Ba, indicado através das coordenadas geográficas de -8° 48’ S e -10° 50’S e longitudes: -37° 47’ W e -40° 50’ W, espaço situado em área susceptível à desertificação no domínio de clima semiárido. Este compreende os municípios de Antas, Canudos, Chorrochó, Coronel João Sá, Glória, Jeremoabo, Macururé, Novo Triunfo, Paulo Afonso, Pedro Alexandre, Rodelas, Santa Brígida, e Uauá, e é uma delimitação para realização da pesquisa intitulada Análise Ambiental no Semiárido Baiano como Subsídio ao Ordenamento Territorial: A Vulnerabilidade à Desertificação no Pólo de Jeremoabo. O Semiárido brasileiro é caracterizado pelo déficit hídrico, entretanto, não significa falta de água, ao contrário é considerada a região semiárida mais chuvosa do planeta, pois, sua média pluviométrica varia entre 268 mm a 800 mm anuais em média (AB’SABER, 2003).Segundo (HARE, 1977), a medida do tempo necessário para que a terra se restaure dos impactos causados pela seca é a sua capacidade de recuperação, se não for cuidadosamente tratada, a terra nunca mais poderá proporcionar seus recursos como fazia, e as condições próximas ao deserto persistirão, causando uma permanência da baixa produtividade: este declínio duradouro da produtividade é chamado de desertificação.A análise dos indicadores sociais de um país, região, município, bairro etc, ao longo dos anos, é fundamentalmente importante para a relação e compreensão do desenvolvimento social, político e econômico da sociedade, além da qualidade de vida da mesma. Na atualidade foram incorporadas novas dimensões investigativas em diversos países, passando a produzir relatórios sociais de forma mais sistemática, acreditando que sistemas mais abrangentes de indicadores sociais possibilitariam organizar melhor as ações dos governos, proporcionando o aumento de bem-estar social (BAUER, 1967, apude SOLIGO, 2012, pg 15).
Referência(s)