Estudo epidemiológico da paralisia facial periférica num ambulatório de nível terciário
2017; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO; Volume: 19; Linguagem: Português
ISSN
1984-4840
AutoresJosé Jorge, Gabriela Fernanda Esquerdo Sampaio, Dante Hideo Uemura, Gabriella Macêdo Barros, Gislaine Patrícia Coelho, Larissa Borges Richter Boaventura, Luiz Eduardo Flório,
Tópico(s)Reconstructive Facial Surgery Techniques
ResumoIntroducao : A paralisia facial periferica resulta de uma lesao do nervo facial, levando a perda temporaria ou permanente dos movimentos da mimica facial. Possui multiplas etiologias e a Paralisia de Bell e a principal causa. A evolucao do quadro depende de varios fatores e o tratamento precoce e fundamental para o melhor prognostico. Objetivo : Tracar o perfil epidemiologico dos pacientes com paralisia facial periferica, atendidos no ambulatorio de Otorrinolaringologia do Hospital Santa Lucinda de Sorocaba (SP). Material e metodos : Foram analisados de maneira retrospectiva os prontuarios dos pacientes com paralisia facial periferica, no periodo de 01/16 a 12/16. Avaliou-se: sexo, idade, lado paralisado, etiologia, tempo de evolucao, intervencoes realizadas, classificacao de House-Brackmann e estacao do ano do aparecimento da paralisia. Resultados : Dos 43 pacientes, 72,1% eram do sexo feminino, 62,8% eram adultos, o lado mais acometido foi o direito (67,4%), a principal etiologia foi a Paralisia de Bell (74,3%), a maioria apresentou algum grau de melhora (62,8%). Em relacao ao tratamento, 86,1% fez uso de protecao ocular, 86,1% de corticoide, 79,1% de antivirais e 62,8% as tres medidas foram associadas. Em 53,3% dos pacientes, os sintomas surgiram nos meses mais frios. Discussao e conclusoes : O perfil epidemiologico tracado e compativel com o de outros estudos semelhantes. A paralisia de Bell e a causa mais frequente, ha um equilibrio ao lado da face acometida, os climas mais frios podem desencadear as manifestacoes e a faixa etaria adulta e a mais atingida. O tratamento associando corticoides, antivirais e protecao ocular apresentou resultados satisfatorios. A associacao de protecao ocular, corticoides e antivirais demonstram maiores taxas de recuperacao.
Referência(s)