
EQUIPE DE ENFERMAGEM E COMPLEXIDADES DO CUIDADO NO PROCESSO DE MORTE-MORRER
2019; Fundação Oswaldo Cruz, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio; Volume: 17; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/1981-7746-sol00219
ISSN1981-7746
AutoresTânia Cristina Schäfer Vasques, Valéria Lerch Lunardi, Priscila Arruda da Silva, Liziani Iturriet Ávila, Rosemary Silva da Silveira, Karen Knopp de Carvalho,
Tópico(s)Grief, Bereavement, and Mental Health
ResumoResumo Compreender como os trabalhadores da equipe de enfermagem se percebem na inter-relação complexa no cuidado ao indivíduo enfermo e seu familiar cuidador no processo de morte e morrer. Pesquisa qualitativa, desenvolvida em Hospital Universitário no período de março a junho de 2016, inspirada na metodologia de Leininger. Participaram 24 familiares cuidadores e 47 trabalhadores da equipe de enfermagem como informantes gerais, dos quais 18 como informantes-chave. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas, cujo enfoque foi a autopercepção da equipe no referido processo, contemplando os obstáculos e a complexidade nessas inter-relações no ambiente hospitalar. Mediante análise, com base no referencial teórico da complexidade de Edgar Morin, destacam-se como principais obstáculos: a sobrecarga de trabalho, o despreparo do profissional e a falta de apoio institucional. Quanto à complexidade das relações, destacam-se questões relacionadas: à competência profissional do cuidado, às necessidades das famílias, à valorização dos trabalhadores e sua repercussão para a inter-relação com o indivíduo enfermo e familiar cuidador. Acredita-se que tal estudo poderá levar os profissionais de enfermagem a uma reflexão e avaliação do seu fazer diário em relação aos cuidados com os indivíduos em seu processo de morte e morrer e seu familiar cuidador.
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