
Relação entre o Vapor D’Água Atmosférico e a Temperatura da Superfície do Mar Sobre a Região da Confluência Brasil-Malvinas, com Base em Dados Coletados In Situ.
2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO; Volume: 12; Issue: 5 Linguagem: Português
10.26848/2053
ISSN1984-2295
AutoresRose Ane Pereira de Freitas, Ronald Buss de Souza, Rafael Afonso do Nascimento Reis, Douglas da Silva Lindemann,
Tópico(s)Atmospheric Ozone and Climate
ResumoA atmosfera consiste em um dos menores reservatórios de água do planeta, contribuindo com 0,001% da massa total da água presente, porém, sendo de fundamental importância para os processos físicos na atmosfera. A partir de dados obtidos através de 130 perfis de radiossondas realizados durante dez cruzeiros oceanográficos nos meses de outubro e novembro, entre 2004 e 2015, analisa-se a influência dos gradientes de temperatura da superfície do mar (TSM) e a passagem de sistemas atmosféricos transientes na variabilidade espaço-temporal da concentração de vapor d’água da camada limite atmosférica marinha (CLAM), sobre a região da Confluência Brasil Malvinas (CBM), enfatizando-se a Operação Antártica 31 (OP31). Os dados de vapor d’água são obtidos calculando-se umidade específica em superfície e água precipitável dentro da camada limite atmosférica. Os resultados mostram que os gradientes térmicos entre as águas quentes da Corrente do Brasil (CB) e as águas frias da Corrente das Malvinas (CM) produzem diferenças significativas no conteúdo de vapor d'água da CLAM nos dois lados da frente oceanográfica. Na superfície, o valor médio da umidade específica sobre o lado quente (frio) foi 8,4 ± 1,67 mm (7,08 ± 1,51 mm). A CLAM foi localmente modulada pela TSM, sendo cerca de 2g/kg mais úmida sobre a região quente da frente oceanográfica em relação à região fria. Em todas as observações realizadas, o vapor d’água integrado na CLAM foi diretamente influenciada pela passagem de sistemas atmosféricos transiente.
Referência(s)