Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

EFEITOS DO ESTRESSE OSMÓTICO NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE Phaseolus vulgaris L.

2019; UNIVERSIDADE CESUMAR; Volume: 21; Issue: 1 Linguagem: Português

10.17765/1518-1243.2019v21n1p55-60

ISSN

2176-9192

Autores

José Lucas dos Santos Oliveira, Edevaldo da Silva,

Tópico(s)

Growth and nutrition in plants

Resumo

A salinização de solos é uma propriedade química que, especialmente no semiárido nordestino, tem sido um dos problemas que mais afeta a sua fertilidade e, consequentemente, a produtividade agrícola da região. Essa pesquisa teve como objetivo avaliar os efeitos do estresse salino no desenvolvimento inicial do feijão (Phaseolus vulgaris L.), espécie cultivável no semiárido nordestino. O experimento foi realizado utilizando concentrações experimentais de cloreto de potássio (KCl), a saber: 0,0; 40,0; 80,0; 120,0; 160,0; 200,0 m mol L-1. Para cada concentração em estudo existiu três subamostras de sementes tratadas com respectiva concentração do sal, sendo avaliadas as seguintes variáveis morfofisiológicas: porcentagem de germinação (%G), índice de velocidade de germinação (IVG), tempo médio de germinação (TMG), crescimento da raiz e da parte aérea (mm), potencial inibitório (PI) e biomassa fresca e seca da raiz e da parte aérea. Os dados reportaram que o KCl exerceu toxidade para a germinação de sementes de P. vulgaris, mesmo quando disponível na menor concentração do sal em estudo (40 m mol L-1), reduzindo variáveis como a %G. O IVG foi afetado a partir da concentração de 80 m mol L-1. No mesmo período de exposição ao KCl, houve redução do crescimento da parte aérea e da raiz das plântulas P. vulgaris, assim como a diminuição da biomassa fresca e seca das plântulas, com efeitos mais tóxicos do sal representados na concentração de 200 m mol L-1 de KCl. Solos salinos com concentrações de KCl acima de 40 m mol L-1 são prejudiciais à germinação e ao desenvolvimento inicial de P. vulgaris.

Referência(s)
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