
O Planejamento e a construção das Redes de Atenção à Saúde no DF, Brasil
2019; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA; Volume: 24; Issue: 6 Linguagem: Português
10.1590/1413-81232018246.08882019
ISSN1678-4561
AutoresMaria José de Oliveira Evangelista, Alzira Maria D'avila Nery Guimarães, Eliana Maria Ribeiro Dourado, Fabiana Loureiro Binda do Vale, Maria Zélia Soares Lins, Marco Antônio Bragança de Matos, Raquel Beviláqua Matias da Paz Medeiros Silva, Simone Alexandra Schwartz,
Tópico(s)Global Public Health Policies and Epidemiology
ResumoThis article reports on the experience of implementing Health Care Planning (HCP) in the territories of Itapoã, Paranoá and São Sebastião in the East Region of Brazil's Federal District. HCP began at the end of 2016 with Itapoã and was expanded to the other territories in 2018. The results point to a better organised health care network, specifically as regards care for chronic conditions, hypertension and diabetes. The activities involved a series of thematic theory workshops and tutoring workshops carried out in Primary Health Care (PHC) and Specialised Ambulatory Care (SAC) facilities. In PHC, macro-processes (territorialisation, family registration, risk stratification, family risk classification, local diagnosis, care by block of hours, elimination of waiting times, and others) were organised to support meeting certain of the population's demands. In SAC, an Ambulatory Specialities Clinic was set up using the technology of continuous care provided by a multi-professional team to high- and very high-risk hypertensive and diabetic patients stratified in PHC, and care provision is shared. One of the strong points in the integration of PHC and SAC was matrix support provided by SAC professionals in "laboratory units". HCP has been an important management tool for organising health care in the East Region.O artigo objetiva descrever o planejamento e a construção das Redes de Atenção à Saúde (RAS), por meio da Planificação da Atenção à Saúde (PAS), na Região Leste, Distrito Federal. Trata-se de um relato de experiência sobre a PAS, realizada de 2016 a 2018. As atividades foram desenvolvidas a partir de um conjunto de oficinas teóricas temáticas, de tutorias realizadas na Atenção Primária à Saúde (APS) e na Atenção Ambulatorial Especializada (AAE). Os resultados apontam uma melhor organização da RAS, especificamente para a linha de cuidado das condições crônicas, hipertensão e diabetes. Na APS foram organizados os macroprocessos: territorialização, cadastramento das famílias, estratificação de risco, classificação de riscos familiares, diagnóstico local, atendimento por bloco de horas, eliminando filas, dentre outros. Na AAE foi implantado o Ambulatório de Especialidades com a tecnologia de atenção continua, realizada por equipe multiprofissional para hipertensos e diabéticos de alto e muito risco, estratificados na APS, compartilhando o cuidado. Uma das potencialidades da integração da APS e AAE foi o matriciamento realizado por profissionais da AAE, nas unidades laboratórios. A PAS configurou-se como um importante instrumento de gestão das RAS.
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