
Comparação de métodos para avaliação de beta-hidroxibutirato em ovelhas
2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 71; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/1678-4162-10267
ISSN1678-4162
AutoresLuiza Rodegheri Jacondino, Andressa Silveira Gonçalves, Beatriz Riet-Correa, Eneder Rosana Oberst, Marcos Kipper da Silva, Daniela Becker Birgel, Eduardo Harry Birgel, Raquel Fraga e Silva Raimondo,
Tópico(s)Birth, Development, and Health
ResumoRESUMO Atualmente o uso de sensores portáteis para mensuração de corpos cetônicos está padronizado e difundido na rotina clínica, contudo estudos em ovinos são escassos. Assim, a presente pesquisa objetivou avaliar a acurácia dos sensores portáteis de uso humano e de uso veterinário para a determinação de beta-hidroxibutirato (BHB) em ovelhas no final da gestação e no pós-parto recente. Foram utilizadas 37 amostras de sangue provenientes de nove ovelhas mestiças Corriedale. A determinação bioquímica de BHB no soro, considerada como o padrão-ouro, foi realizada utilizando-se metodologia enzimática colorimétrica. A média obtida na bioquímica sérica foi de 0,497mmol/L; no sensor de uso humano, a média foi igual a 0,537mmol/L, enquanto no sensor de uso veterinário foi de 0,751mmol/L. Foi verificada alta correlação entre o dosímetro de uso humano e o padrão-ouro (r=0,93, P<0,001). A média do aparelho de uso veterinário diferiu das demais (51%; P<0,05), superestimando os resultados em ovelhas. As medições obtidas no aparelho veterinário também apresentaram menor precisão e veracidade. Concluiu-se que o sensor portátil de uso humano é mais acurado e mais preciso no diagnóstico precoce de toxemia da gestação em ovelhas.
Referência(s)