
MEMÓRIA COLETIVA E APAGAMENTOS DA MEMÓRIA NO DOCUMENTÁRIO NINGUÉM SABE O DURO QUE DEI
2019; UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE; Volume: 16; Issue: 1 Linguagem: Português
ISSN
1807-8591
Autores Tópico(s)Brazilian cultural history and politics
ResumoEste trabalho visa a apresentar uma reflexao sobre a memoria coletiva dentro do documentario Ninguem sabe o duro que dei , que aborda a trajetoria de Wilson Simonal de Castro (1938-2000), que fez enorme sucesso como cantor popular na segunda metade da decada de 1960 e foi entao considerado o maior showman do Brasil. No inicio dos anos 1970, foi apontado como alcaguete das forcas de repressao durante o governo militar brasileiro – especialmente o governo Medici (1970-74) e, a partir dai, foi alijado dos programas de radio e TV, banido do mercado fonografico, esquecido pela midia e pelas geracoes mais novas. O presente estudo baseou-se em teorias de Maurice Halbwachs, Paul Riccoeur e Paolo Rossi, entre outros, sobre os fenomenos da memoria coletiva e do esquecimento. Demonstra-se que os processos relativos a memoria e ao esquecimento passam pelas mesmas estrategias, de acordo com os interesses que conduzem a construcao, a desconstrucao e a reconstrucao da memoria coletiva.
Referência(s)