
Prevalência, intensidade e desconforto da sede no paciente cirúrgico no pós-operatório imediato
2019; Volume: 24; Issue: 2 Linguagem: Português
10.5327/z1414-4425201900020006
ISSN2358-2871
AutoresLeonel Alves do Nascimento, T. Nakaya, Marília Ferrari Conchon, Aline Korki Arrabal Garcia, Isadora Pierotti, Viviane Moreira Serato, Lígia Fahl Fonseca,
Tópico(s)Anesthesia and Sedative Agents
ResumoObjetivo: Avaliar a prevalência, a intensidade e o desconforto da sede no período pós-operatório imediato. Método: Estudo epidemiológico, transversal, descritivo, quantitativo, realizado em um hospital universitário do Sul do Brasil, de agosto a setembro de 2012. A amostra foi composta de 386 pacientes em recuperação anestésica de cirurgias eletivas e de urgência. Foi utilizado um questionário semiestruturado composto de dados demográficos, clínicos e variáveis relacionadas à sede. Resultados: A prevalência de sede foi de 78% (303 pacientes), com intensidade média de 6,94 (desvio padrão — DP=2,2) e queixa espontânea de sede em 38,3% dos casos (116 pacientes). Os desconfortos relatados foram: boca seca, procura por água, hipossalivação, garganta seca, lábios ressecados, língua seca e vontade de deglutir. Todos os desconfortos apresentaram correlação de Pearson positiva em relação à presença de sede. Conclusão: A sede no pós-operatório imediato é intensa, prevalente e com sinais periféricos desconfortáveis. Essas evidências fundamentam a necessidade da identificação, da mensuração, da avaliação e do tratamento do sintoma sede de forma intencional neste período
Referência(s)