
A GERAÇÃO DO PEIXE FRITO E A EFÍGIE DE BELÉM DO PARÁ (OU ACADEMIA RIMA COM BOEMIA, FISIONOMIA E POESIA)
2018; Volume: 15; Issue: 1 Linguagem: Português
10.17648/1415-7950-v15n1-1227
ISSN1415-7950
AutoresCarla Soares Pereira, Kátia Regina de Souza da SILVA, Vanda do Socorro Furtado Amin,
Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
ResumoA presente pesquisa trata da Academia do Peixe Frito (APF), uma geração de poetas, artistas, jornalistas e outros intelectuais paraenses que, nas décadas de 1920 e 30, contribuíram para alavancar as letras amazônidas, fazendo literatura com dificuldade financeira e divulgando o Modernismo no Pará. Esses escritores eram boêmios e suas reuniões, informais que eram, ocorriam principalmente em bares da cidade de Belém. De cunho bibliográfico, esta investigação baseou-se nos escritos de Bolle (2000) acerca da fisionomia da cidade; de Figueiredo (2001), sobre a história literária do Pará; de Larêdo (2012) e Nunes e Costa (2016), a respeito da APF, dentre outros. Este é um texto, portanto, que compila informações sobre os locais de reunião dos membros da APF. A partir dos dados levantados, elaboramos um mapa que pontua os principais locais de encontro do grupo. Defendemos a tese de que a obra desses autores reflete múltiplas imagens da cidade e esta é refletida na vivência dos intelectuais, que, íntimos dela, perscrutam-na nas suas andanças e a enxergam na perspectiva das suas contradições.
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