
O imaginário do amor e da guerra em Mariana Pineda de García Lorca
2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA; Volume: 1; Issue: 2 Linguagem: Português
10.14393/tes-v1n2-2019-48445
ISSN2595-8925
AutoresSueli Maria de Oliveira Regino,
Tópico(s)History, Culture, and Society
ResumoOs anos que antecederam a estreia da obra Mariana Pineda, de García Lorca, em Barcelona, se caracterizaram, em toda Espanha, por tempos de grande agitação social. A ditadura do General Primo de Rivera, ao reprimir brutalmente os protestos contra o governo e estabelecer rigorosa censura aos textos teatrais e publicações em geral, motivou manifestações populares contra o rei Alfonso XIII. Mariana de Pineda tinha vinte e seis anos quando, em maio de 1831, foi executada, acusada de adesão ao movimento revolucionário e de manter contato com anarquistas expatriados em Gibraltar. Em seu poder foi encontrada uma bandeira com um triângulo verde, circundado por três palavras bordadas em vermelho: Liberdade, Igualdade, Lei. Este trabalho investiga, por meio da hermenêutica simbólica proposta por Gilbert Durand, a obra Mariana Pineda, de García Lorca, buscando, nas constelações de imagens que se formam em torno dos grandes eixos propostos por Durand, a dinâmica simbólica das imagens do amor e da guerra, presentes nessa obra. Palavras-chave: García Lorca. Mariana Pineda. Gilbert Durand. Imaginário do segredo
Referência(s)