
Uso de vídeos do Youtube e da sala de aula invertida para o ensino do efeito fotoelétrico
2019; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; Volume: 3; Issue: Especial Linguagem: Português
10.26512/rpf.v3iespecial.25883
ISSN2594-4746
AutoresSonia Alexandre Gonçalves, Fernando Cesar Ferreira,
Tópico(s)Education and Digital Technologies
ResumoCom as inovações tecnológicas na comunicação, a sociedade tem passado por mudanças positivas e facilitadoras, com impacto em todas as áreas. A educação é uma delas e consequentemente, com todas as transformações geradas, a humanidade também muda. O aluno contemporâneo difere-se daquele do século XX pelo grande aporte tecnológico disponível, possibilitando-o adquirir conhecimento sobre qualquer assunto que tenha interesse. Neste sentido, o uso de metodologias ativas oportuniza a participação do aluno como sujeito ativo nesse processo, uma vez que este tem acesso maior acesso a informação (MORAN, 2015, p.16). Com tecnologias de informação e comunicação digital (TICD) a disposição, os professores podem planejar ações buscando trazer esse universo para sala de aula. A partir da seleção de alternativas adequadas para envolvê-los na construção de conhecimento científico busca-se tornar os alunos em sujeitos ativos na construção do conhecimento. Assim, “o papel do professor nesse novo contexto educacional é dá subsídios para que o aluno adquira uma postura autônoma e crítica com total responsabilidade e assim aprenda de forma correta a manejar a tecnologia de informação” (DIAS; CAVALCANTE, 2017, p. 5). Portanto, neste trabalho discute-se a aplicação de um produto educacional desenvolvido para o ensino do efeito fotoelétrico (EF) utilizando a metodologia da sala de aula invertida (BERGMANN, 2018), uso de vídeos do Youtube e elementos da teoria de Vygotsky (MARTIN; MARTINS, 2018). Uma das justificativas para este trabalho é que o estudo do EF está previsto no Referencial Curricular do Ensino médio da Rede Estadual de Ensino do Mato Grosso do Sul. A opção por utilizar a metodologia da sala de aula invertida (SAI) é justificada por contemplar a opção de colocar o aluno como sujeito ativo no processo de ensino-aprendizagem. Segundo Martin e Martins (2018, p. 12) [...] a SAI busca promover uma aprendizagem com significado e “o desenvolvimento de raciocínio crítico e criativo, da comunicação e da colaboração” (MARTÍN, 2017, p.43). Na SAI, as aulas tradicionais são substituídas por vídeo aulas, pequenos textos e outras ferramentas virtuais para a introdução do conteúdo didático básico antes das aulas, ou seja, os estudantes podem interagir com o conteúdo em outros ambientes. Sobre o uso de vídeos, Rinaldi et al (2016) afirmam que eles precisam, entre outros critérios, permitir o questionamento, integrar e desenvolver o assunto curricular desejado, ter embasamento científico, favorecer o aprofundamento de temas estudados. Considerando isso, foram selecionados os seguintes vídeos: a) Teoria do fóton (https://www.youtube.com/watch?v=C2NnkmFLgso; b) Física - Efeito Fotoelétrico Exercício (https://www.youtube.com/watch?v=jJEIfFr71-Q e c) Fotocélula o que é e como funciona? [Relé Fotoelétrico] (https://www.youtube.com/watch?v=w6uf4Ca1W8g). Entendemos que a sequência didática elaborada e os materiais selecionados vão ao encontro de elementos da teoria de Vygotsky (MARTIN e MARTINS, 2018), pois a SAI potencializa a interação entre os alunos e entre o professor de forma a promover a aprendizagem.
Referência(s)