
Equity issues associated with transport barriers in a Brazilian medium-sized city
2019; Elsevier BV; Volume: 14; Linguagem: Espanhol
10.1016/j.jth.2019.100582
ISSN2214-1413
AutoresDaniela Vanessa Rodriguez Lara, Antônio Nélson Rodrigues da Silva,
Tópico(s)Noise Effects and Management
ResumoTransport infrastructures and motorized vehicle traffic in urban areas often act as barriers to walking and cycling. The present study introduces the characterization of this process, also known as "community severance", caused by a railway in a Brazilian medium-sized city. Moreover, it also investigates the equity in the distribution of residents, regarding demographic characteristics, along the railway and around the different types of railroad crossings and segments without railroad crossings. Based on census data related to permanent mobility constraints, income level, gender and age, we georeferenced the data and estimated the number of residents living around the railway. In addition, the types of railroad crossings and segments without railroad crossings were classified by means of a qualitative assessment, according to an ordinal scale of relevance. Furthermore, we used the chi-square (χ2) test of independence and standardized Pearson residual to verify evidence of associations between the variables and to understand the nature and strength of dependence between each category of the variables. The results provide evidence of associations between the variables and indicate deficits and excesses of residents with certain demographic characteristics in the railway surroundings. They also show that residents with some difficulty in walking or climbing stairs or aged over 60 tend to live nearby the best railway crossings, while residents aged up to 19 tend not to live nearby the best railway crossings. On the other hand, low-income residents (less than R$ 1200.00) tend to live nearby the worst railroad crossings. The research indicates that the distribution of the number of residents along the types of railroad crossings and segments without railroad crossings is equitable for residents with permanent mobility constraints, by gender and for the elderly, whereas it is not equitable for low-income residents and aged up to 19 years old. Infraestruturas de transportes e o tráfego de veículos motorizados em áreas urbanas frequentemente atuam como barreiras aos deslocamentos a pé e de bicicleta. O presente estudo introduz a caracterização desse processo, também conhecido como "efeito barreira", causado por uma ferrovia em uma cidade brasileira de médio porte. Além disso, também investiga a equidade na distribuição dos moradores em relação às características demográficas, ao longo da ferrovia e no entorno dos diferentes tipos de travessias e dos segmentos sem travessias. Com base em dados censitários referentes a restrições de mobilidade permanente, faixa de renda, sexo e idade, foram realizados o georreferenciamento dos dados e estimativas do número de moradores que vivem próximos à ferrovia. Além disso, os tipos de travessias e segmentos sem travessias foram classificados por meio de uma avaliação qualitativa, de acordo com uma escala ordinal de relevância. Adicionalmente, utilizou-se o teste de independência qui-quadrado (χ2) e uma análise do resíduo de Pearson padronizado para verificar evidências de associações entre as variáveis e para compreender a natureza e a força de dependência entre cada categoria das variáveis. Os resultados indicam evidências de associações entre as variáveis e apontam déficits e excessos de residentes com certas características demográficas nas proximidades da ferrovia. Mostram também que os moradores com alguma dificuldade em caminhar ou subir escadas, ou com mais de 60 anos de idade, tendem a morar próximos às melhores travessias, enquanto moradores com até 19 anos tendem a não morar próximos às melhores travessias. Por outro lado, moradores de baixa renda (inferior a R$ 1.200,00) tendem a morar nas proximidades dos piores cruzamentos. A pesquisa indica que a distribuição do número de moradores ao longo das travessias e segmentos sem travessia é equitativa para moradores com restrições de mobilidade permanente, por gênero e para idosos, enquanto não é equitativa para moradores de baixa renda e com até 19 anos de idade. Las infraestructuras de transporte y el tráfico de vehículos motorizados en zonas urbanas a menudo actúan como barreras a los desplazamientos a pie y en bicicleta. El presente estudio presenta la caracterización de ese proceso, también conocido como "efecto barrera", causado por un ferrocarril en una ciudad brasileña de mediano porte. Además, también se investiga la equidad en la distribución de los habitantes con relación a las características demográficas, a lo largo del ferrocarril y en el entorno de los diferentes tipos de cruce y de los segmentos sin cruce. Con base en datos censales referentes a restricciones de movilidad permanente, grupo de ingresos, sexo y edad, se realizó la georreferenciación de los datos y estimación del número de residentes que viven cerca del ferrocarril. Además, los tipos de cruce y segmentos sin cruces se clasificaron por medio de una evaluación cualitativa, de acuerdo con una escala ordinal de relevancia. Adicionalmente, se utilizaron el test de independencia chi-cuadrado (χ2) y un análisis del residuo de Pearson estándar para verificar evidencias de asociaciones entre las variables y para comprender la naturaleza y la fuerza de dependencia entre cada categoría de las variables. Los resultados indican evidencias de asociaciones entre las variables y apuntan déficit y exceso de residentes con ciertas características demográficas en las proximidades del ferrocarril. También muestran que los residentes con alguna dificultad en caminar o subir escaleras o con más de 60 años tienden a vivir cerca de los mejores cruces, mientras que los residentes con hasta 19 años tienden a no vivir cerca de las mejores cruces. Por otro lado, los residentes de bajos ingresos (inferiores a R$ 1.200,00) tienden a vivir cerca de los peores cruces. La investigación indica que la distribución del número de residentes a lo largo de los cruces y segmentos sin cruce es equitativa para residentes con restricciones de movilidad permanente, por género y para ancianos, sin embargo, no es equitativa para habitantes de bajos ingresos y menores a 19 años.
Referência(s)