
Crítica da cobertura jornalística de homicídios do Diário Catarinense a partir das disposições de classe social
2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 16; Issue: 1 Linguagem: Português
10.5007/1984-6924.2019v16n1p110
ISSN1984-6924
Autores Tópico(s)Education during COVID-19 pandemic
ResumoEsta pesquisa, resultado de uma dissertação de mestrado, tem como objeto de estudo o tratamento jornalístico dos homicídios noticiados pelo Diário Catarinense, jornal do estado de Santa Catarina, Brasil. O objetivo é identificar, descrever e criticar as disposições de classe social presentes na cobertura jornalística de homicídios do periódico catarinense, com base no conceito de classe social de Jessé Souza (2003, 2009 e 2010). O período de investigação compreende as mortes violentas intencionais divulgadas pelo jornal no primeiro semestre de 2017 em Florianópolis/SC, observando as diferenças de tratamento de cada homicídio noticiado que evidenciam atravessamentos oriundos de nossa estrutura social. A hipótese é que as disposições de classe influenciam o tratamento jornalístico de homicídios e reforçam o desprezo da classe popular.
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