
Assessing the spatial burden in health care accessibility of low-income families in rural Northeast Brazil
2019; Elsevier BV; Volume: 14; Linguagem: Inglês
10.1016/j.jth.2019.100595
ISSN2214-1413
AutoresRodolfo Benevenuto, Ingrid Cardoso C. Azevedo, Brian Caulfield,
Tópico(s)Health disparities and outcomes
ResumoThis paper explores the spatial burden in healthcare accessibility of low-income families in rural Northeast Brazil. The Northeast region accounts alone for more than half (63%) of the population living in extreme poverty in Brazil and the majority of these people (57%) live in rural areas. To overcome the scarcity of geospatial data in such context, this study proposes an innovative proxy for tracking the location of the rural low-income households. A dataset composed of the location of almost half a million cisterns provided by the Federal Government to low-income households of this region is evaluated in terms of accuracy and Euclidean distance to healthcare centres (Primary care, Emergency Care and Hospitals) by means of statistical and GIS tools. Evidence shows that such dataset, beyond having an inaccuracy of less than 105 m, is also substantially representative. The findings on healthcare accessibility show that 53.5% of the rural low-income population in Northeast Brazil are living farther than 5 km from the nearest Primary care centre and over 60% are at a distance greater than 10 km from the closest higher complexity healthcare centre (Hospitals and Emergency care units). These results emphasise that the majority of this rural low-income population, who mostly live in a walking world (Porter, 2002), experience an insurmountable spatial burden preventing them from accessing public health services. It is argued that the availability of geo-location of low-income households registered in Social Programs (like the Cisterns Program) would enable a significant step forward in the Brazilian Transport and Public health planning. This study not only calls attention to the major hurdle faced by low-income families in Northeast Brazil but also offers a direction to where and for whom new transport and health interventions are particularly needed in the Latin American context. Este artigo explora a barreira espacial na acessibilidade de famílias de baixa renda aos serviços de saúde no Nordeste rural do Brasil. A região Nordeste representa sozinha mais da metade (63%) da população que vive em extrema pobreza no Brasil. Dessas, 57% reside em áreas rurais. Para superar a escassez de dados geoespaciais de tal contexto, este estudo propõe uma variável (proxy) inovadora para o rastreamento da localização das famílias rurais de baixa renda. Um conjunto de dados composto pela localização de 493.659 cisternas fornecidos pelo Governo Federal a domicílios de baixa renda dessa região é avaliado em termos de sua precisão e distância Euclidiana a centros de saúde (Atenção Primária, Atendimento de Emergência e Hospitais) por meio de ferramentas estatísticas e de SIG. As evidências mostraram que essa base de dados, além de possuir uma imprecisão de menos de 105 metros, também é substancialmente representativa. Os achados sobre acessibilidade aos serviços de saúde mostram que 53,5% da população rural de baixa renda do Nordeste do Brasil vive a mais de 5 km da unidade de atenção primária mais próxima. Além disso, acima de 60% da população vive a uma distância superior a 10 km do centro de atendimento de saúde de maior complexidade (hospitais e unidades de atendimento de emergência). Conclusões: Esses resultados enfatizam que a maioria da população rural de baixa renda, que vive principalmente em um "mundo caminhável" (Porter, 2002), experiencia uma severa barreira espacial que impede o acesso aos serviços públicos de saúde. Argumenta-se que a disponibilidade da localização (latitude e longitude) das famílias de baixa renda cadastradas em Programas Sociais (como o Programa Cisternas) possibilitaria um avanço significativo no planejamento brasileiro de Transportes e de Saúde Pública. Este estudo não só chama a atenção para o grande obstáculo enfrentado pelas famílias de baixa renda no Nordeste do Brasil, mas também oferece uma direção para onde e para quem novas intervenções de transporte e saúde são particularmente necessárias no contexto latino-americano. Este artículo explora la barrera espacial sobre la accesibilidad de las familias de bajos ingresos a los servicios de salud en las zonas rurales del noreste de Brasil. Solo la region nordeste del país concentra más de la mitad (63%) de la población que vive en pobreza extrema en Brasil. De estos, el 57% reside en zonas rurales. Para superar la escasez de datos geoespaciales en este contexto, este estudio propone una variable (proxy) innovadora para rastrear la ubicación de las familias rurales de bajos ingresos. Un conjunto de datos compuesto por la ubicación de 493,659 cisternas instaladas por el Gobierno Federal en hogares de bajos ingresos en esta región se evalúa en términos de distancia y precisión Euclidianas a los centros de salud (Atención primaria, Atención de emergencia y Hospitales) mediante herramientas estadísticas y de SIG. La evidencia ha demostrado que esta base de datos, además de tener una imprecisión de menos de 105 metros, también es sustancialmente representativa. Los hallazgos sobre accesibilidad a los servicios de salud muestran que el 53.5% de la población rural de bajos ingresos en el noreste de Brasil vive a más de 5 km de la unidad de atención primaria más cercana. Además, más del 60% de la población vive a una distancia superior a 10 km del centro de atención en salud de mayor complejidad (hospitales y unidades de atención de emergencia). Estos resultados enfatizan que la mayoría de la población rural pobre, que vive principalmente en un "mundo caminante" (Porter, 2002), experimenta una barreira geo-espacial demasiada que impide el acceso a los servicios de salud pública. Se argumenta que la disponibilidad de ubicación (latitud/longitud) de las familias de bajos ingresos inscritas en programas sociales (como el programa Cisternas) haría un avance significativo en la planificación de transporte y salud pública de Brasil. Este estudio no solamente arroja luz sobre el gran obstáculo al que se enfrentan las familias de bajos ingresos en el noreste de Brasil, sino que también proporciona una orientación hacia dónde y para quién son más necesarias las nuevas intervenciones de transporte y salud en el contexto latinoamericano.
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