Artigo Revisado por pares

Prevalência de cervicite, vaginites e viginose bacteriana em mulheres climatéricas e não climatéricas

2015; Pharmaceutical Society of Japan; Volume: 9; Issue: 1 Linguagem: Português

ISSN

1347-5207

Autores

Adriana de Fátima N. Carvalho, Doricélia A. L. Gaudêncio Cabau, Ana Karina M. Benthien Miquelão, Beatriz Schlatter Hasenack, Eryka Helena Trapp e Pinheiro, Audrey de Souza Marquez,

Tópico(s)

Women's cancer prevention and management

Resumo

As infeccoes femininas decorrem da presenca de determinados agentes patogenicos associados a fatores diversos como alteracoes hormonais, desequilibrio imunologico, entre outros. A fase climaterica da vida feminina cursa com muitos destes fatores que podem predispor a mulher e estas infeccoes. Desta maneira, o objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalencia de infeccoes causadas Candida sp, Trichomonas vaginalis, Gardnerella vaginalis e Chlamydia trachomatis em mulheres climatericas (com idade superior a 40 anos) e nao climatericas (com idade inferior a 40 anos) em um laboratorio ambulatorial de Londrina/PR. Foram levantados 571 prontuarios de mulheres que realizaram concomitantemente os exames bacteriscopicos de Gram, citologia oncotica cervico-vaginal e exame a fresco e eventualmente o exame para chlamydia. Das 437 (76,6%) mulheres nao climatericas, 64 (14,6%) e 1 (0,2%) e 134 (30,7%) foram positivas para Candida sp., T. Vaginalis e G. vaginalis pela coloracao de Gram e 35 (8,0%), 4 (0,9%) e 70 (16,0%) pela coloracao de Papanicolau, respectivamente. Das 134 (23,4%) mulheres climatericas, foram positivas 13 (9,7%), 0 (0%) e 36 (26,9%) e 12 (9,0%), 2 (1,5%) e 20 (14,9%) pela coloracao de Gram e Papanicolau, respectivamente. Pelo exame a fresco, 61 (14%) mulheres climatericas foram positivas para Candida sp e nenhuma para T. vaginalis, enquanto que 14 (10,4%) mulheres climatericas foram positivas para Candida sp e 2 (1,5%) para T. vaginalis. A prevalencia de vaginose bacteriana segundo o escore de Nugent ocorreu em 66 (15,1%) das mulheres nao climatericas e 24 (17,9%) das climatericas. Na investigacao isolada da infeccao por Chlamydia trachomatis, 23% das mulheres nao climatericas e 24% das mulheres climatericas foram positivas. Os resultados encontrados nao demostram diferencas significativas na prevalencia de infeccao por nenhum dos agentes estudados entre os grupos. Contudo, a colaboracao por Gram demostrou-se significativamente mais eficiente para a evidenciacao de G. vaginalis do que a coloracao de Papanicolau neste estudo.

Referência(s)