
A cotidianidade nos poemas de Adélia Prado e Sophia de Mello Breyner Andresen
2019; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 2; Issue: 3 Linguagem: Português
10.5902/2595523337578
ISSN2595-5233
AutoresRita do Perpétuo Socorro Barbosa de Oliveira, Marta Botelho Lira,
Tópico(s)Linguistics and Language Studies
ResumoNeste artigo, propomo-nos a discutir a presença do cotidiano nas obras A duração do dia, de Adélia Prado, autora mineira, e O búzio de Cós e outros poemas, de Sophia de Mello Breyner Andresen, poeta portuguesa, tendo sido escolhidos para discussão os poemas “A imagem semelhante” e “A activista cultural”. Os elementos da cotidianidade nos poemas serão respaldados pelas ideias de Agnes Heller, em O cotidiano e a História, para quem o cotidiano é heterogêneo, hierárquico e impregna de valores cada momento da vida, e para quem a cotidianidade reside nas formas particulares de o homem viver, pensar e agir no mundo. Também os comentários dos referidos poemas serão fundamentados pelo pensamento de Henri Lefebvre, em A vida cotidiana no mundo moderno, em que o autor aborda as dicotomias da vida cotidiana que podem manter seu equilíbrio ou desequilíbrio, discute seu caráter cíclico e ressalta que a cotidianidade corresponde à possibilidade de transformação do modo de vida em decorrência de outras demandas ou reinvindicações dos indivíduos. O seguinte artigo corresponde a parte do resultado do projeto de pesquisa intitulado “Imagens do sagrado na poesia de Adélia Prado e de Sophia Andresen – estudo comparado”, no qual demonstramos a presença do sagrado em diversas ações da vida do dia-a-dia. O mencionado projeto está cadastrado no Grupo de Estudos e Pesquisas em Literaturas de Língua Portuguesa – GEPELIP, na linha de pesquisa Poesia em Língua Portuguesa, pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM; financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas – FAPEAM.
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